20 de julho de 2010

Nossos candidatos - II - O que é prioridade nas campanhas?

Essa semana, no mais relevante espaço de informação eleitoral do momento, o Tuiter, me deparei com uma mensagem bastante ilustrativa:












Lá no Tuiter conseguimos observar bem qual é o foco principal das campanhas eleitorais, pelo menos aqui na Republica Potiguaris. Quando não faz-se promessas direcionadas aos público ouvinte - mais vendas para os comerciários, mais empregos para os desempregados, mais estradas para os caminhoneiros, mais escolas para os professores, mais dinheiro para os empreiteiros... - a tônica é aparecer em eventos tradicionais que nem se ouvia falar ano passado mesmo. É feira disso, exposição daquilo, e vai para a novena de santo fulaninho e de lá direto para a reunião dos ateus 'graças a Deus'. Não importa o espaço, juntou gente, corre lá que tem candidato. É quase uma competição de quem pega sapinho mais rápido!

Falarão: ah, deixa de ser ranzinza, os caras precisam angariar votos e blá, blá, blá que sempre tem quem defenda essas paradas. É que sempre me pego pensando: e as propostas reais? e mais grave, e as sugestões e os planejamentos operacionais para uma possível gestão?

Mas desde quando isso importa numa eleição?

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2 comentários:

  1. Neste ponto, não há nada de ranzinza na sua postagem não. É Fato!
    Os candidatos até agora não mostraram quaisquer projetos e propostas a serem criadas ou desenvolvidas caso sejam eleitos.
    Eles apenas cuidam de aparecer nas festas religiosas, o que é um saco ter que aturar aquela matilha de candidatos atacando quando tudo o que você quer é ver amigos, conhecer mais gente da terra e por em prática sua devoção!
    eles podiam aproveitar a intromissão em nossas festividades para falar o que eles têm a nos oferecer nesta candidatura, mas não! Apenas falam de coisas passadas, ou tentam se mostrar semelhantes a nós de qualquer modo e desencadeiam discursos enfadonhos e vazios para encatar mais umas dezenas de eleitores que ainda caem feito patinhos nos floreios da oratória.

    (perceberam, como é que funciona? Critiquei por cerca de três ou mais linhas sem falar nada além do que já foi dito na primeira linha! É ridículo, eu sei, mas foi para ilustrar)

    Enfim, estou até agora tentando saber quem afinal vai valorizar o Instituto Internacional de Neurociências de Natal; quem vai dar um jeito na educação básica que está uma vergonha (que refletirá os vestibulandos e profissionais, lá na frente); quem vai alavancar a cultura deste Estado que é riquíssima, mas pouquíssimo divulgada; quem vai dar continuidade ao trabalho que foi feito na UFRN que estava sucateada até 2004; quem vai colocar essa obra da Copa pra frente e fazer verdadeiras reformas estruturais nas cidades, melhorando saneamento básico, rodovias e hospitais.

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