9 de julho de 2010

Nossos candidatos - I

Época de campanha, muito discurso, muito beijinho em populares, muito papel no meio da rua, e hei que nossos prezados candidatos não perdem qualquer oportunidade de proferir um comentário sobre o que quer que seja. As vezes perdem um pouquinho a mão.

Sobre os pedágios cada vez mais absurdos em São Paulo, o candidato ao governo de SP Aloizio Mercadante manda bala no tuíter:










Opa! É presumível que essa suposta declaração do prefeito paulista seja demagogia. Todo mundo fala que vai ver esse tipo de situação e nunca sai nada do papel. Alvo fácil para qualquer crítica.











Um direto na cara. E agora? Supondo que o tuíter mereça qualquer credibilidade, será que Alckmin vai responder? Qual seria a resposta? Dizer que sim, é um caso a ser visto e se comprometer publicamente com uma investigação do tema ou mandar Mercadante cuidar da vida dele e deixar os assuntos da prefeitura com os DEMos?
Nosso caro Aloizio não podia ter ficado por ai? Não podia ter saído por cima e evitado a piada pronta? Lógico que não. Não aqui no Brasil.












Agora você me imagine essa senhora no meio da estrada, com um belo xale jogado aos ombros, aqueles óculos redondinhos na ponta do nariz, com seus respeitáveis cabelos brancos, de repente, indignada com o pagamento do pedágio, olha de lado, da de cara com um senador e candidato ao governo de São Paulo e me manda essa:
- Meu filho, esse pedágio tá pela hora da morte! Imagina só que se eu fosse la no Brás com esse dinheiro todo comprava era o enxoval de minha netinha. Meninha linda meu filho! Forte! Nasceu com 3 quilos e meio...

Tá de sacanagem Mercadante?

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